quinta-feira, 12 de outubro de 2023

FIZ MINHA ABDOMINOPLASTIA NO HOSPITAL DO SERVIDOR

        Meu nome é Gislaine Perdon, me efetivei como professora de Arte no Estado no ano 2000,  mas  como sou dependente do meu pai no seu plano de saúde Sul América, utilizava os hospitais, clínicas e laboratórios mais próximos da minha casa no município de Santo André.

    Enquanto estive casada, meu marido utilizou o Hospital do Servidor algumas vezes, que eu já sabia que era excelente, mas juntos tivemos a oportunidade de nos certificar disso. Era longe, o atendimento demorado, mas sempre feito com excelência.

    Quando ouvi da Dra. Vivian Calvino Lagares Scalco que eu poderia fazer a abdominoplastia no Hospital do Servidor, fiquei emocionada porque conseguiria me livrar da pele no abdômem e faria isso num hospital confiável, graças ao meu trabalho como servidora pública.

        Sabia que iria demorar, mas eu não tinha pressa, a cada consulta era um nome diferente de médico que aparecia, pesquisava na internet, procurava saber tudo sobre o profissional e quando chegava lá nada de doutor, era uma doutora novinha, linda, atenciosa, que parecia que tinha saído dessas séries médicas que gosto de assistir pela TV, mas me explicava tudo tão direitinho, me deixava tão confiante de que iria realizar o procedimento com segurança, que eu não me iludia com os resultados e nem com datas de quando iria fazer.

        Depois que consegui passar com o anestesista, voltei duas vezes e ela não estava lá, fui bem atendida, mas senti sua falta, eu não me importava mais com o nome do médico responsável, mas se ela estaria junto, eu era sua paciente e sabia que se ela estivesse presente tudo daria certo.

    Quando me internei, na véspera do procedimento, já sabia que ficaria horas na recepção, levei computador, comida e esperaria tranquila. O que eu não sabia é que teria a oportunidade de conhecer  Vilma de Oliveira, uma funcionária alto astral, bem humorada, que "invejou" minha abdominoplastia, mas que me acolheu muito bem e compreendeu a angústia da minha mãe em ter de me deixar ali sozinha e voltar para casa.

    Eu estava no Hospital do Servidor Público, não sei quem é concursado e quem é tercerizado, mas quero me manifestar quanto aos bons e aos maus funcionários que me atenderam. No primeiro dos três dias em que lá fiquei, fui deixada no nono andar que tem quatro blocos e eu não sabia para onde ir, depois que descobri que deveria ir ao bloco D, uma enfermeira pediu a enfermeira Liana que me levasse até o quarto 7, leito 15 e essa não disfarçou sua insatisfação em ter que se prestar a isso. Não sou  o tipo de pessoa que se cala, estava só chegando e a enfermeira Liana me disse que a cara não era comigo e sim com a colega que não cumpriu direito o seu serviço que era o de me conduzir até o quarto.

        A equipe da enfermagem deixou muito a desejar, eu não sei o nome de cada um, talvez com a data e o horário e se for do interesse de alguém, é possível descobrir, mas na hora de colocar o meu primeiro acesso vazou muito sangue, muito mesmo e eu que tive que pedir que trocassem o lençol, antes da troca, eu encontrei uma agulha na minha cama, à noite acordei com muita dor no braço, que estava inchado e a cama novamente molhada porque o acesso tinha vazado outro vez, dessa vez eu pedi que não trocassem de novo o lençol, pois eu queria dormir.  No outro dia, o enfermeiro que chegou, esse eu lembro o nome, Rodrigo, era bem atencioso e preocupado, ele se recusou a usar o mesmo acesso porque tinha ficado aberto e existia o risco de infecção.

        Também presenciei a paciente do leito à frente implorando por um antialérgico porque o ar do centro cirúrgico lhe desencadeu uma tosse alérgica, porém sempre que alguém entrava ela solicitava o remédio e ouvia apenas que iriam falar com o médico, ela foi embora sem saber o porquê de não receber o medicamento. A paciente ao lado passou mal, eu apertei a campainha, a acompanhante da paciente à frente correu para o balcão, demorou pra chegar alguém e quando as enfermeiras chegaram não conseguiam ver a pressão dela e não tinha um médico a postos para uma emergência.

         Continuo o meu relato que, como disse no início, está sendo feito para destacar os bons e os maus funcionários que me atenderam durante este procedimento estético, não é um relato de reclamação mas de denúncia para que melhorem o que precisa ser melhorado.

        Já estava no centro cirúrgico do quinto andar, prestes a operar, quando falei sobre a minha aflição de como minha mãe conseguiria alguma informação com os profissionais ali presentes e a enfermeira Juliana Ceratto, gentilmente adicionou o contato da minha mãe em seu celular pessoal e depois que a Dra. Vivian e o Dr. Gustavo Lima Neves me marcaram, pedi a ela que informasse a minha mãe o horário que eu estava entrando na sala e a previsão de quando tempo demoraria a abdominoplastia. Tenho certeza de que não faz parte das suas atribuições adicionar no seu celular o contato de mãe de paciente, mas ela fez isso, são por esses anjos que Deus coloca em nosso caminho que faço questão de tornar público o meu reconhecimento. 

    Eu tinha visto o Dr. Gustavo atendendo outra paciente no mesmo quarto que eu, não sabia que ele estaria na minha cirurgia, quando entrou para ver as marcações que a Dra. Vivian tinha feito, me cumprimentou com um aperto de mão, antes de olhar para o meu abdomém.

    A consulta depois do procedimento foi com a Dra Anna Luiza, nunca sabia quem iria me atender. Esta médica eu já conhecia de atendimentos anteriores, quando me passou detalhadamente todas as orientações antes da cirúrgia, o Dr. Gustavo Lima Neves entrou na sala e novamente me cumprimentou, pode parecer detalhe mas não é, isso faz muita diferença, pois aproxima o paciente do especialista.

    Quando recebi alta, às sete horas da manhã, a Dra. Vivian me fez também as recomendações necessárias e deixou seu contato em caso de emergência.  Antes vir pra casa, porém,  preferi tomar o primeiro banho no hospital, pois o dreno e a malha eram novos para mim e ter o auxílio de um enfermeiro me deixava mais tranquila, já que meus pais, que tomariam conta de mim, já são idosos.

    Apertei a campainha e demorou o infinito para alguém entrar no quarto, quando isso ocorreu,  foi pra me dizer que não sabiam ainda quem ficaria responsável pelo meu leito, tomei café e nada de banho. Enfim chegou a Liana, a mesma enfermeira que me levou até o quarto no dia da internação, até brinquei que era sina, quando não me queriam sobrava pra ela.

    Depois de muito tempo de autorizada a alta, do café e do banho e com os meus pais já a caminho, viram que eu precisava de mais dois medicamentos e entre um e outro uma espera enorme. Depois disso, mais espera. Minha mãe foi até o balcão e ouviu que a pessoa estava sozinha e que depois alguém iria me liberar. Após mais essa espera, eu fui até o balcão perguntei pela enfermeira responsável e pela Liana e a enfermeira disse que ela iria lá pra fechar o medicamento, depois mais demora para tirar o acesso e para alguém me levar até o térreo. 

        Meu pai, que tinha ficado dentro do carro, teve que aguardar todo esse tempo por conta dessa falta de organização e prontidão da equipe de enfermagem.

        Diante de tudo que expus, me senti desassistida, é muito tempo pra definirem quem será o responsável pelo nosso leito e enquanto isso não acontece, ficamos realmente sozinhos (as), eu não tive a oportunidade de conhecer outras áreas do hospital, não sei se por ser procedimento estético, não é a mesma prontidão verificada em outras especialidades,  mas trata-se de algo que precisa melhorar, com formação, treinamento, concurso público ...  Eu realmente não sei se realmente é isso, mas não fiquei satisfeita.

    Espero ter tornado público, os profissionais que fazem juz ao reconhecimento do Hospital do Servidor como sendo de referência.









terça-feira, 3 de outubro de 2023

VOCÊ TROCA EXCESSO DE PELE POR UMA CICATRIZ?




A gordura era bem vinda, talvez por ser algo que eu conhecia bem ou por me manter aquecida, a gordura não era um problema, a comida em excesso sim mas a gordura definitivamente não.

Quando comecei a emagrecer preocupada com a flacidez eu até procurei um creme da Mary Key, um creme que eu sabia que era bom mas por conta da pandemia, faltou a matéria prima e o mesmo deixou de ser produzido.

Quando cheguei no meu peso ideal procurei uma dermatologista, ela observou o meu corpo e disse só com cirurgia, eu falei não fui pra faca pra fazer a bariátrica e não vou agora por conta da pele, ela tentou me convencer que eu era nova, que a pele iria assar, que era questão de saúde e não de estética mas eu não sabia nem falar essa palavra e não estava disposta a considerar essa possibilidade.

Procurei outro dermatologista que passou cremes manipulados, cremes caros que não davam pra nada e que honestamente não vi resultado, continuei treinando, mas era muita pele e mais um ano no peso ideal já tinha aprendido a falar abdominoplastia e resolvi dar uma sondada no assunto.

Fui em dois médicos do SulAmérica, um do Hospital Bartira e outro da Clinica Ana Rosa, mas o convênio não cobria e ficaria R$ 20.000,00, eu já considerava a possibilidade de fazer essa cirurgia mas pagar estava fora de cogitação.

Em março fui no Hospital do Servidor, até me emocionei quando a médica disse que fariam mas não tinha prazo, pediu os exames pré-operatório, fiz todos os exames, voltei sem ter conseguido agenda com o anestesista, passei no anestesista, voltei na médica e continuavamos sem prazo, até que ligaram pra minha mãe que tinha surgido uma vaga e amanhã interno para operar na quinta-feira a tarde.

Ontem estava num misto de alegria e medo, hoje o medo esta menor, prevalesce a gratidão por essa oportunidade e a tristeza de ter perdido minha amiga Lilian Farah com quem eu compartilharia o mesmo hospital nos próximos dias, eu teria uma camisola igual a dela mas sua missão neste plano foi cumprida antes que eu tivesse tempo de fazer minha abdominoplastia.

Amanhã me interno e depois de amanhã troco pele por uma cicatriz, que os médicos cuidem de mim, que Deus permita que tudo corra bem, que eu não desista de tirar a pele também da perna que também me incomoda um bocado.

Que eu me permita ter um corpo magro, não porque ser magro é padrão de beleza, mas porque estou mais saudável, com mais energia para viver.

Poder fazer essa cirurgia no Hospital do Servidor faz muita diferença pra mim, sou uma professora muito dedicada, raras vezes usei esse hospital, sinto como se tivesse recebendo um bonus de R$ 20.000,00 pela minha atuação como professora, a minha valorização profissional chegou através dessa cirurgia e isso me faz feliz, tão feliz como ouvir hoje de um ex aluno que na minha aula ELE EXISTIA.

Obrigada por eu existir para o Hospital do Servidor, obrigada por ter chegado a minha vez.










domingo, 5 de março de 2023

NÃO TREINO PENSANDO SOMENTE NO AMANHÃ

(Gislaine, feliz, forrozeira, criativa, cheia de amigos, auto estima lá em cima, realizada profissionalmente, bom relacionamento familiar, porém, comendo compulsivamente e odiando academia) 

    Meu nome é Gislaine, sou comedora compulsiva, tenho distorção de imagem, seis parafusos na coluna, e vários ligamentos rompidos nos tornozelos. Quando cheguei na Crosslife Santa estava prestes a completar 48 anos de idade, tinha total aversão a qualquer tipo de atividade física que não fosse dança.

    Eu tinha tido uma considerável perda de peso como podem observar pelas fotos abaixo, emagreci graças a uma "rede de apoio" que terei prazer em detalhar no privado e foi o meu ex marido que, ao me ver magra, carinhosamente sugeriu que eu deveria procurar alguma atividade física.

(foto de outubro de 2020 - 107 kgs e a de agosto de 2021 - 73 kgs)

    Chegava às academias e falava, olhando bem nos olhos de quem me recebia, eu detesto academia mas estou aqui porque sei que preciso,  cada aula experimental o "detesto" ficava ainda mais potente e o "eu preciso" mais sútil.

    A minha psicóloga Ani Paula Mogentale, educadora física e na época aluna da Crosslife Santa, relatou-me o quão espetacular era o Eric, na época professor e proprietário da Crosslife Santa. Aceitei sua sugestão e fiz três aula experimentais e para o meu espanto, gostei. Apesar de ter gostado, paguei contrariada o plano trimestral. Era certo que mesmo tendo gostado das três aulas eu não permaneceria ali, exercícios de força e resistência definitivamente não eram para mim, ambiente de academia não era para mim.

    Mas o improvável aconteceu e, antes que o plano acabasse, fiz o plano anual, o meu único objetivo desde quando cheguei era "continuar voltando", não me importo com números e porcentagens, tenho a doutora Angelica dos Santos Silva, minha nutricionista, para cuidar disto por mim. Também não me incomodo que meus colegas de treino peguem mais peso que eu, façam mais repetições do que eu, ou que saltem em caixotes e subam em cordas, coisas que eu ainda não consigo fazer, eu me sinto acolhida e os admiro pelas suas conquistas.

(foto de quando contratei o plano anual)

    Quando eu cheguei na Crosslife Santa eu ia correndo até a lixeira e voltava caminhando. Era impossível correr 200 metros. Comecei a fazer os exercícios sem peso e fiquei um bom tempo usando apenas o peso de 4kg. Na barra, eu não passava de 3 segundos sustentando o meu peso, aos poucos (bem aos poucos) com o incentivo dos professores e das colegas de treino fui melhorando.

   Uma colega do treino insistia que eu tinha emagrecido e eu dizia que não, de tanto ela falar resolvi olhar os números no controle da minha nutricionista e realmente eu tinha emagrecido 10 quilos sem perceber.

   Como eu já tinha emagrecido antes de entrar na Crosslife Santa, esses quilos a menos não me deixaram tão empolgada, ao contrário de quando fui escovar os dentes e encontrei músculos nos meus braços que antes eu não via. Perdi calças porque agora tenho músculos nas coxas, isso sim é realmente formidável, na minha idade ganhar massa muscular é uma glória. 

    Existem outras mudanças que não aparecem nos espelhos e devem ser relatadas, eu dançava duas músicas e ficava cansada, gostava de xote porque não tinha energia para os forrós mais rápidos, agora para eu cansar tem que ser quatro horas de forró direto, e ainda danço trocando ideia porque tenho fôlego para isso, aposto corrida com as crianças, encaro qualquer escadaria, troquei remédios, por vitaminas e suplementos. 

    Aos 50 anos tenho um corpo que nunca tive, estéticamente continua fora do padrão (um padrão cruel que não respeita minha história e minhas marcas), mas estou feliz, estou saudável e já considero até fazer uma abdominoplastia.

    Porém, eu não treino pensando no amanhã,  na minha mobilidade quando eu estiver velhinha, que não vou enfartar como as minhas três tias, que não serei diabética como o meu avô, sinceramente eu não penso nisso,  o futuro a Deus pertence. 

    Foco em ter qualidade de vida hoje. Se eu soubesse que hoje é o último dia da minha vida, eu seguiria meu plano alimentar, iria para o treino, torcendo para ser o "strong" (treino de 30 minutos que prioriza força) pra ter mais tempo com os meus pais e iria para o forró.

    Treino três vezes por semana, se vou viajar procuro ver se no local tem academia, se a Crosslife vai ter férias procuro um lugar pra fazer aula nestes dias. Embora eu tenha um carinho e respeito enorme pela Crosslife Santa, total identificação com o espaço e o formato do treino, confiança nos professores Fernando, Angelo e Vitão, simpatia pelos (as) colegas de treino, (algumas viraram amigas), pela recepcionista Camila,  proprietária Michele e pela nutricionista Janaína, encontro liberdade para falar das coisas que na minha opinião podem melhorar. O que eles conseguiram despertar em minha vida foi um vínculo com a atividade física, que vai além da Crosslife Santa, são bem raras às vezes que chego no espaço sem vontade de treinar. Hoje, eu realmente gosto de treinar.

    Por isso, amo e recomendo a Crosslife Santa ! 

    Agradeço a oportunidade de poder contar a minha história, boas histórias devem ser compartilhadas.



(foto tirada no dia que solicitaram que eu escrevesse esse relato)


*Na última avaliação eu perdi massa muscular e ganhei gordura mesmo fazendo tudo direitinho, provavelmente é por conta da menopausa. Sabe o que eu tenho que fazer? Continuar voltando, simples assim.